quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

a brasileira nos jogos de vancouver2010

A brasileira Maya Harissson, 17 anos, não escondeu a sua decepção pelo desempenho na prova do slalom gigante nos Jogos Olímpicos de Inverno. Ela guardava as suas melhores expectativas para a prova, mas admitiu: "fui muito mal".

Maya abandonou a prova após perder o traçado da pista. Em sua estreia em Olimpíada, ela foi eliminada ainda na primeira descida depois de perder um dos gates (portões).

"No topo não fui tão mal, mas depois eu comecei a ter problemas. Perdi um dos gates (portões) e fiquei muito decepcionada. Eu adoro slalom gigante e sou melhor nesta prova do que no slalom. Foi realmente uma performance ruim. Eu tinha me preparado para essa prova", disse.

Maya nasceu no Rio de Janeiro, mas não fala português. Ainda bebê foi adotada por uma mãe italiana e um pai canadense. Atualmente, ela mora na Suíça.

"Agora estou entendendo quase tudo em português. Se as pessoas falam devagar eu posso entender tranquilamente", disse ela, que fala francês fluentemente e inglês.

Na prova de slalom, que ela ainda vai competir, Maya não arrisca um prognóstico de desempenho. "Eu não sei como eu irei no slalom, mas vou tentar o melhor. A neve não está tão ruim, mas o percurso é longo. Espero mesmo que eu faça uma boa prova, mas não dá para saber".

Entenda a prova de slalom gigante do esqui alpino

O slalom gigante é similar ao slalom, mas tem menos curvas e inclinações e um percurso maior. Cada esquiador desce duas vezes a montanha da mesma inclinação, mas com percursos diferentes. Os tempos são somados e o mais rápido é campeão olímpico.

O número de portas (espécies de obstáculos feitos com hastes e bandeira) costuma ser de cerca de 40 para as mulheres e 50 para homens. O slalom gigante costuma ter menos desistências que o slalom, mas os atletas que terminam o percurso sem passar por alguma porta (ou passam, mas de forma inadequada) são punidos e podem ser desclassificados.

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